Seu imóvel no Airbnb pode estar com os dias contados

Felipe Bonani • 8 de setembro de 2025

O Alerta do Judiciário e Como Blindar Seu Patrimônio

O boom das plataformas de locação por temporada, como o Airbnb, transformou a forma como muitos proprietários rentabilizam seus imóveis. Mas, por trás da aparente simplicidade, existe um labirinto jurídico que pode transformar um bom negócio em uma dor de cabeça monumental. A linha entre "locação residencial" e "hospedagem comercial" é tênue, e o judiciário brasileiro tem se posicionado de forma cada vez mais clara, impactando diretamente seu patrimônio.

 

 

Caso Concreto: Recentemente, um caso emblemático em Goiânia, julgado pelo juiz Marcelo Pereira de Amorim da 21ª Vara Cível, acendeu um alerta. Um proprietário que investiu cerca de R$ 200 mil para tornar seu apartamento atrativo para locação via Airbnb foi proibido de continuar a atividade. A decisão não só barrou os aluguéis, como impôs uma multa diária de R$ 500, limitada a R$ 30 mil, por descumprimento. O cerne da questão? A convenção do condomínio previa uso exclusivamente residencial, e o magistrado entendeu que a prática configurava hospedagem de natureza comercial, não uma simples locação por temporada.

 

 

Conexão com a Realidade: Este caso não é um ponto fora da curva, Fe. Ele reflete uma tendência consolidada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde abril de 2021, a Quarta Turma do STJ tem reforçado que condomínios residenciais podem, sim, proibir o aluguel de imóveis por plataformas como o Airbnb, caso a convenção condominial estabeleça a destinação exclusivamente residencial das unidades. O entendimento é que essa modalidade se configura como um "contrato atípico de hospedagem", distinto da locação por temporada prevista na Lei do Inquilinato. Em agosto de 2021, a Terceira Turma do STJ reforçou esse posicionamento, destacando que a alta rotatividade de pessoas, o impacto no sossego e na segurança dos moradores são fatores legítimos para a restrição imposta pelo condomínio. (Fonte: stj.jus.br, migalhas.com.br)

 

 

Embora existam decisões divergentes em instâncias inferiores, como um caso do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) em julho de 2020 que autorizou a locação temporária (Fonte: tjgo.jus.br), a jurisprudência majoritária aponta para a validade das restrições condominiais. Isso significa que, para o empresário visionário que busca escalar seus investimentos, ignorar a convenção do condomínio é um risco calculado que pode sair caro.

 

 

O Que Muda na Prática?

 

 

  • Segurança Jurídica: Você ganha clareza sobre a legalidade da sua operação, evitando surpresas como multas pesadas ou a proibição total do seu negócio de locação.
  • Otimização de Investimentos: Ao entender as regras, você direciona seus investimentos para imóveis e estratégias que estejam em conformidade, maximizando o retorno e minimizando riscos.
  • Paz de Espírito: Com a assessoria correta, você opera com a tranquilidade de saber que seu império digital está construído sobre bases sólidas, sem o estresse de litígios condominiais.

 

 

Impacto da Falta de Assessoria: Imagine investir R$ 200 mil em um imóvel, reformá-lo, mobiliá-lo para ser um sucesso no Airbnb, e de repente, ser proibido de alugar e ainda levar uma multa de R$ 30 mil. Esse é o pesadelo de quem ignora a importância de uma assessoria jurídica especializada. A falta de conhecimento sobre a convenção do condomínio, as nuances da Lei do Inquilinato e os precedentes do STJ pode levar à perda de um investimento significativo, além de gerar custos com processos judiciais e multas. Não se trata apenas de "alugar um quarto", mas de operar um negócio que exige conformidade e visão estratégica.

 

 

Conclusão: A era digital nos oferece ferramentas incríveis para escalar negócios, mas a base legal é o alicerce. Para construir um império digital com alma e sem surpresas desagradáveis, é fundamental ter uma visão 360º, que inclua a análise jurídica. Não deixe seu patrimônio à mercê de interpretações ou decisões desfavoráveis. Antecipe-se, entenda as regras do jogo e proteja seu investimento. Fale com nossa equipe de especialistas e transforme riscos em oportunidades, garantindo que seu negócio de locação por temporada seja um sucesso duradouro e legalmente blindado. Vanguardize com audácia, reinvente o amanhã, mas sempre com a segurança jurídica que só um olhar estratégico pode oferecer.


📲 Fale agora com nossa equipe e saiba como proteger sua marca e sua empresa.


👉 Siga 
@bonaniadvogados e @rafaeljmbonani para mais atualizações sobre este e outros casos relevantes.


Para mais informações siga nossas 
Páginas informativas. 



Por Felipe Bonani 27 de outubro de 2025
A tokenização de imóveis, impulsionada por uma startup inovadora, está redefinindo o acesso a investimentos e a liquidez de ativos, prometendo um salto exponencial antes mesmo da chegada da moeda digital brasileira. 
Por Felipe Bonani 24 de outubro de 2025
Decisão do Supremo Tribunal Federal (21/10/2025) garante anterioridade nonagesimal e isenta contribuintes que agiram judicialmente até novembro de 2023.
Por Felipe Bonani 22 de outubro de 2025
Descubra como cláusulas abusivas e a falta de blindagem da sua marca podem custar caro ao seu negócio.
Por Felipe Bonani 20 de outubro de 2025
A reforma tributária brasileira de 2025 não é uma mera atualização legislativa; é um terremoto que está redefinindo o tabuleiro de xadrez dos negócios. 
Por Felipe Bonani 17 de outubro de 2025
O PL 1.087/2025 pode gerar tributação anual de lucros offshore e bitributação em doações/heranças, desafiando a segurança jurídica e o Art. 155 da CF.
Por Felipe Bonani 15 de outubro de 2025
A Virada de Jogo na Tributação
Por Felipe Bonani 13 de outubro de 2025
Governo busca R$ 126 bilhões em novas receitas: prepare-se para impactos diretos no seu negócio e patrimônio.
Por Felipe Bonani 10 de outubro de 2025
Entenda como o julgamento do Tema 1348 no Supremo Tribunal Federal pode gerar uma economia fiscal massiva e segurança jurídica para empresas com imóveis no capital social. 
Por Felipe Bonani 8 de outubro de 2025
No complexo tabuleiro tributário brasileiro, cada movimento do judiciário pode gerar um efeito cascata com impacto direto no caixa das empresas. Em 8 de outubro de 2025, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fará um desses movimentos cruciais, ao julgar o Tema 1.373. A pauta? Definir se o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não recuperável deve integrar a base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS no regime não cumulativo. Para muitos empresários, essa é uma questão técnica que esconde uma oportunidade ou um risco financeiro de proporções consideráveis. Caso Concreto: A controvérsia gira em torno de um ponto nevrálgico da tributação: a não cumulatividade. No regime não cumulativo, as empresas podem abater créditos de PIS e COFINS sobre insumos e custos. A questão central é se o IPI pago na aquisição de mercadorias, que por alguma razão não é recuperável (ou seja, não gera crédito de IPI para a empresa), pode ser considerado parte do "custo de aquisição" para fins de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Os contribuintes, em sua defesa, argumentam que a exclusão desse IPI da base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS viola a própria essência da não cumulatividade dessas contribuições. Para eles, o IPI, mesmo que não recuperável, compõe o custo do produto e, portanto, deveria gerar crédito. Além disso, questionam a legalidade da Instrução Normativa nº 2.121/2022 da Receita Federal, que expressamente exclui o IPI não recuperável dessa base, alegando que uma instrução normativa não possui força de lei para restringir direitos creditórios. Por outro lado, o Fisco, através da mencionada Instrução Normativa, defende a exclusão, sustentando que a legislação vigente não prevê a inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Conexão com a Realidade: Essa discussão não é meramente acadêmica; ela tem um peso real no balanço de milhares de empresas. Setores que lidam com produtos industrializados, onde o IPI é um componente significativo do custo de aquisição e que operam no regime não cumulativo de PIS/COFINS, estão diretamente impactados. Uma decisão favorável aos contribuintes pode significar uma injeção de capital via créditos fiscais, enquanto uma decisão desfavorável pode consolidar uma prática que onera o custo das operações. A decisão do STJ, que será proferida sob o rito dos recursos repetitivos (Recursos Especiais nºs 2.198.235/CE e 2.191.364/RS), terá efeito vinculante, ou seja, servirá de baliza para todos os tribunais e instâncias administrativas do país. O Que Muda na Prática? Potencial de Recuperação de Créditos: Se o STJ decidir a favor dos contribuintes, sua empresa poderá ter direito a créditos de PIS/COFINS sobre o IPI não recuperável pago em aquisições passadas e futuras, representando um alívio significativo na carga tributária. Otimização da Carga Tributária: A inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos pode otimizar o planejamento tributário, permitindo uma gestão mais eficiente dos custos e maior competitividade no mercado. Necessidade de Revisão de Processos: Independentemente do resultado, será crucial revisar os procedimentos internos de apuração de PIS/COFINS e, se for o caso, iniciar um processo de recuperação de créditos ou ajustar as práticas para evitar autuações futuras. Impacto da Falta de Assessoria: Ignorar o desdobramento desse julgamento é como navegar em águas turbulentas sem bússola. A falta de assessoria especializada pode levar a: Perda de Oportunidades: Deixar de aproveitar créditos legítimos que poderiam ser recuperados, impactando diretamente a lucratividade da empresa. Riscos de Autuação: Manter práticas fiscais desalinhadas com a decisão final do STJ, expondo a empresa a multas e passivos tributários. Desvantagem Competitiva: Operar com uma carga tributária maior do que a necessária, perdendo terreno para concorrentes mais bem informados e assessorados. Modulação de Efeitos: O STJ pode modular os efeitos da decisão, limitando o período de recuperação de créditos. Quem não agir preventivamente, pode perder o "timing" e o direito a valores significativos. Conclusão: O julgamento do Tema 1.373 pelo STJ é mais do que um debate jurídico; é um ponto de virada para a estratégia fiscal de muitas empresas. Acompanhar de perto e, mais importante, agir proativamente com o suporte de uma assessoria jurídica e tributária especializada é fundamental. Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de otimizar resultados e construir um império digital com alma, onde cada centavo importa. Não espere a decisão para entender o impacto. Antecipe-se, planeje-se e proteja o futuro financeiro da sua empresa. 👉 Entre em contato conosco hoje mesmo para uma análise personalizada e garanta que sua empresa esteja preparada para qualquer cenário. 📲 Fale agora com nossa equipe e saiba como proteger sua marca e sua empresa. 👉 Siga @bonaniadvogados e @rafaeljmbonani para mais atualizações sobre este e outros casos relevantes. Para mais informações siga nossas Páginas informativas.
Por Felipe Bonani 6 de outubro de 2025
Decisão do STF pode significar uma economia gigantesca para sua empresa.
Show More