Visa anuncia investimento no mercado de tokens RWA no Brasil

Rafael Bonani • 8 de novembro de 2023

Tokenização de commodities agrícolas

A Visa anunciou um investimento no mercado de tokens RWA no Brasil, liderando uma rodada Pré-Série na Agrotoken, empresa brasileira focada no mercado de tokenização de commodities agrícolas.


Em um comunicado encaminhado ao Cointelegraph, a Agrotoken destacou que o investimento será utilizado para acelerar o crescimento do projeto e o desenvolvimento de novos produtos, além de expandir a emissão de cartões Agrotoken Visa em outros países.


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"A parceria tem como foco criar mais oportunidades na indústria de produtos agrícolas e impulsionar uma maior inclusão de pequenos agricultores que utilizam produtos financeiros tokenizados", destacou a empresa.


Eduardo Novillo Astrada, CEO e cofundador da Agrotoken, destacou que a parceria com a Visa começou em 2022 e desde então vem se expandindo.


“Este investimento permite-nos ampliar os nossos objetivos, a nossa oferta e focar nos desafios que temos pela frente, permitindo-nos seguir para um novo futuro de soluções financeiras e meios de pagamento para o ecossistema agroindustrial”, disse.


Já Eduardo Coello, presidente regional da Visa América Latina e Caribe, disse que a agricultura é vital em nossa região e que a Visa está focada em ajudar produtores agrícolas e empreendedores de todos os tamanhos a escalar por meio das alternativas de pagamento digital usando tecnologias blockchain e tokenização.


"O crescimento das stablecoins e da tecnologia blockchain está impulsionando o movimento da moeda digital e estamos focados em ajudar a conectar stablecoins digitais e moedas tradicionais para permitir que todos prosperem. Estamos entusiasmados em ampliar a parceria e continuar trabalhando com a Agrotoken", afirmou.



Banco do Brasil e Agrotoken


Além do investimento da Visa, recentemente a Agrotoken anunciou uma parceria com o Banco do Brasil, na plataforma digital do banco para o agronegócio, o Broto. Por meio dessa iniciativa, os produtores podem comprar máquinas, fertilizantes e outros insumos na plataforma Broto, pagando com a própria produção tokenizada.


"Além da agilidade e facilidade proporcionada pelo pagamento com grãos, toda a transação ocorre de forma online, eliminando burocracias e simplificando o processo para o produtor", destacou a empresa.


A operação ocorre da seguinte maneira: o produtor acessa a plataforma Broto, seleciona os itens que deseja comprar, escolhe a opção de pagamento com grãos e recebe uma cotação da revenda em sacos de milho ou soja.

Uma vez aceita a transação, a tokenização é realizada pela plataforma Agrotoken, convertendo os grãos em tokens, e o produtor é informado da equivalência. Em seguida, a revenda gera um link de pagamento através do aplicativo Agrotoken, o produtor autoriza o pagamento e a transação acontece. Vale destacar que a revenda não fica com os tokens, pois a Agrotoken realiza a conversão para o pagamento em espécie.


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Fonte: exame.com


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A questão central é se o IPI pago na aquisição de mercadorias, que por alguma razão não é recuperável (ou seja, não gera crédito de IPI para a empresa), pode ser considerado parte do "custo de aquisição" para fins de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Os contribuintes, em sua defesa, argumentam que a exclusão desse IPI da base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS viola a própria essência da não cumulatividade dessas contribuições. Para eles, o IPI, mesmo que não recuperável, compõe o custo do produto e, portanto, deveria gerar crédito. Além disso, questionam a legalidade da Instrução Normativa nº 2.121/2022 da Receita Federal, que expressamente exclui o IPI não recuperável dessa base, alegando que uma instrução normativa não possui força de lei para restringir direitos creditórios. Por outro lado, o Fisco, através da mencionada Instrução Normativa, defende a exclusão, sustentando que a legislação vigente não prevê a inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Conexão com a Realidade: Essa discussão não é meramente acadêmica; ela tem um peso real no balanço de milhares de empresas. Setores que lidam com produtos industrializados, onde o IPI é um componente significativo do custo de aquisição e que operam no regime não cumulativo de PIS/COFINS, estão diretamente impactados. Uma decisão favorável aos contribuintes pode significar uma injeção de capital via créditos fiscais, enquanto uma decisão desfavorável pode consolidar uma prática que onera o custo das operações. A decisão do STJ, que será proferida sob o rito dos recursos repetitivos (Recursos Especiais nºs 2.198.235/CE e 2.191.364/RS), terá efeito vinculante, ou seja, servirá de baliza para todos os tribunais e instâncias administrativas do país. O Que Muda na Prática? Potencial de Recuperação de Créditos: Se o STJ decidir a favor dos contribuintes, sua empresa poderá ter direito a créditos de PIS/COFINS sobre o IPI não recuperável pago em aquisições passadas e futuras, representando um alívio significativo na carga tributária. Otimização da Carga Tributária: A inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos pode otimizar o planejamento tributário, permitindo uma gestão mais eficiente dos custos e maior competitividade no mercado. Necessidade de Revisão de Processos: Independentemente do resultado, será crucial revisar os procedimentos internos de apuração de PIS/COFINS e, se for o caso, iniciar um processo de recuperação de créditos ou ajustar as práticas para evitar autuações futuras. Impacto da Falta de Assessoria: Ignorar o desdobramento desse julgamento é como navegar em águas turbulentas sem bússola. A falta de assessoria especializada pode levar a: Perda de Oportunidades: Deixar de aproveitar créditos legítimos que poderiam ser recuperados, impactando diretamente a lucratividade da empresa. Riscos de Autuação: Manter práticas fiscais desalinhadas com a decisão final do STJ, expondo a empresa a multas e passivos tributários. Desvantagem Competitiva: Operar com uma carga tributária maior do que a necessária, perdendo terreno para concorrentes mais bem informados e assessorados. Modulação de Efeitos: O STJ pode modular os efeitos da decisão, limitando o período de recuperação de créditos. Quem não agir preventivamente, pode perder o "timing" e o direito a valores significativos. Conclusão: O julgamento do Tema 1.373 pelo STJ é mais do que um debate jurídico; é um ponto de virada para a estratégia fiscal de muitas empresas. Acompanhar de perto e, mais importante, agir proativamente com o suporte de uma assessoria jurídica e tributária especializada é fundamental. Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de otimizar resultados e construir um império digital com alma, onde cada centavo importa. Não espere a decisão para entender o impacto. Antecipe-se, planeje-se e proteja o futuro financeiro da sua empresa. 👉 Entre em contato conosco hoje mesmo para uma análise personalizada e garanta que sua empresa esteja preparada para qualquer cenário. 📲 Fale agora com nossa equipe e saiba como proteger sua marca e sua empresa. 👉 Siga @bonaniadvogados e @rafaeljmbonani para mais atualizações sobre este e outros casos relevantes. Para mais informações siga nossas Páginas informativas.
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