Google lança Gemini, plataforma de IA para competir com ChatGPT

Felipe Bonani • 8 de dezembro de 2023

Novo produto combina texto, imagens, áudio, vídeo e código de programação

O Google lançou nesta quarta-feira (6) o Gemini, o seu mais ambicioso projeto para competir no campo de rápido crescimento da inteligência artificial (IA) generativa.


A plataforma foi projetada para competir com modelos como o GPT, da OpenAI, e turbinar tudo, desde os aplicativos do Google até os smartphones Android.


As ambições do Google se refletiram no anúncio do lançamento, que apresentou o Gemini como o “maior e mais capaz modelo de IA” da empresa.


A companhia ainda declarou uma “era Gemini”, que prevê que o modelo da gigante da tecnologia seja usado em todos os ambientes, desde grandes empresas até dispositivos de consumo, como o Google Pixel 8 Pro.


Ao contrário dos modelos de IA existentes, que normalmente lidam com apenas um tipo de solicitação, como exclusivamente imagens ou texto, o Gemini foi criado para ser “multimodal”, disse o Google.


Isso significa que ele aceita vários tipos de mídia, combinando texto, imagens, áudio, vídeo e código de programação.

“Essa nova era de modelos representa um dos maiores esforços de ciência e engenharia que empreendemos como empresa”, disse o CEO do Google, Sundar Pichai.


O chatbot de IA do Google, Bard, também foi atualizado com uma versão do modelo Gemini. A empresa ainda disse que tem planos de adicionar o Gemini a produtos amplamente utilizados, incluindo o mecanismo de pesquisa do Google e o navegador Chrome.


O anúncio marca uma tentativa de recuperar a iniciativa depois que o Google e outros gigantes da tecnologia foram aparentemente pegos de surpresa há um ano com o lançamento repentino e massivamente popular do ChatGPT da OpenAI.


A novidade deu início a uma corrida em todo o setor para acelerar as ferramentas de IA generativa e um debate global sobre os riscos e benefícios da IA.


Ele também representa um esforço para levar a IA generativa até os limites mais distantes do império do Google. A empresa disse que o Gemini 1.0 vem em três tamanhos diferentes:

O lançamento também foi projetado para mostrar os avanços do Google na computação em nuvem, um recurso essencial para os desenvolvedores de IA.


A empresa disse que treinou o Gemini usando uma nova geração de poderosos processadores baseados em nuvem que podem ensinar coletivamente grandes modelos de IA quase três vezes mais rápido do que a versão anterior.


Essa tecnologia, que também será disponibilizada para os clientes de nuvem do Google, pode significar um impulso significativo para o setor de IA mais amplo, tornando o treinamento de IA mais acessível e reforçando a posição de terceiro lugar do Google no mercado de serviços de nuvem pública.


Mas não está claro como os chips de IA do Google se comparam aos dos principais fabricantes de chips, como a Nvidia.


Em seus testes, o Gemini superou os modelos de IA rivais em mais de duas dúzias de referências usadas por pesquisadores de IA para avaliar a compreensão de leitura, a capacidade matemática e as habilidades de raciocínio em várias etapas de um algoritmo, disse a empresa.


“Nós o vemos estabelecendo novos tipos de fronteiras em todos os setores”, disse Eli Collins, vice-presidente de produtos do Google DeepMind, a jornalistas em uma teleconferência na terça-feira (5).


Mas ele pareceu reconhecer o risco contínuo de os modelos de IA fornecerem resultados enganosos aos usuários, aludindo às preocupações de grupos da sociedade civil, legisladores e pesquisadores.


Em reconhecimento a esses riscos, o Google disse que o Gemini Ultra, sua versão mais avançada do modelo, só será lançado gradualmente para “clientes selecionados, desenvolvedores, parceiros e especialistas em segurança e responsabilidade para experimentação e feedback iniciais antes de ser lançado para desenvolvedores e clientes corporativos no início do próximo ano”.


O Gemini Ultra está atualmente passando por avaliações de segurança de terceiros, também conhecidas como red-teaming, de acordo com um compromisso assumido com o governo dos Estados Unidos.


Fonte: www.cnnbrasil.com.br


Por Felipe Bonani 3 de novembro de 2025
A unificação de tributos (IBS/CBS) ameaça transformar sua carga tributária de 6% para 26%, pressionando lucros e a sustentabilidade de PMEs. 
Por Felipe Bonani 31 de outubro de 2025
Decisão da 4ª Câmara de Direito Privado do TJ/SP expõe risco de fraude à legítima e desvio de finalidade em planejamento sucessório, impactando diretamente seu patrimônio e a sucessão de seus herdeiros. 
Por Felipe Bonani 29 de outubro de 2025
A decisão unânime do Supremo Tribunal Federal na ADI 7765 valida a obrigatoriedade da Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (DIRBI), exigindo que sua empresa declare benefícios fiscais sob pena de penalidades milionárias.
Por Felipe Bonani 27 de outubro de 2025
A tokenização de imóveis, impulsionada por uma startup inovadora, está redefinindo o acesso a investimentos e a liquidez de ativos, prometendo um salto exponencial antes mesmo da chegada da moeda digital brasileira. 
Por Felipe Bonani 24 de outubro de 2025
Decisão do Supremo Tribunal Federal (21/10/2025) garante anterioridade nonagesimal e isenta contribuintes que agiram judicialmente até novembro de 2023.
Por Felipe Bonani 22 de outubro de 2025
Descubra como cláusulas abusivas e a falta de blindagem da sua marca podem custar caro ao seu negócio.
Por Felipe Bonani 20 de outubro de 2025
A reforma tributária brasileira de 2025 não é uma mera atualização legislativa; é um terremoto que está redefinindo o tabuleiro de xadrez dos negócios. 
Por Felipe Bonani 17 de outubro de 2025
O PL 1.087/2025 pode gerar tributação anual de lucros offshore e bitributação em doações/heranças, desafiando a segurança jurídica e o Art. 155 da CF.
Por Felipe Bonani 15 de outubro de 2025
A Virada de Jogo na Tributação
Por Felipe Bonani 13 de outubro de 2025
Governo busca R$ 126 bilhões em novas receitas: prepare-se para impactos diretos no seu negócio e patrimônio.
Show More