OpenAI e Google querem acesso a dados protegidos para treinar IA!
Big Techs alegam que restrições podem fazer os EUA perderem a liderança para a China
OpenAI e Google pedem acesso a dados protegidos para treinar IA
A OpenAI e o Google estão pressionando o governo dos EUA para permitir o uso de materiais protegidos por direitos autorais no treinamento de inteligência artificial. O argumento principal das empresas é que limitações no acesso a dados podem comprometer a liderança dos EUA na corrida global pela IA, principalmente em relação à China.
A pressão ocorre no contexto do “Plano de Ação de IA” do governo norte-americano, que busca equilibrar inovação e regulamentação sem impor barreiras excessivas ao setor.
🔍 OpenAI alerta para o avanço da China
- A empresa afirma que desenvolvedores chineses têm acesso irrestrito a dados protegidos, o que pode tornar seus modelos mais avançados que os americanos.
- Sem acesso a esses dados sob a doutrina de uso justo, a OpenAI considera que os EUA perderiam a disputa tecnológica.
🔍 Google defende exceções no uso de dados públicos
- O Google argumenta que restrições de direitos autorais e privacidade podem limitar o avanço da IA.
- A empresa destaca que exceções de uso justo e mineração de dados são fundamentais para evitar negociações burocráticas com detentores de conteúdo.
🔍 Anthropic sugere foco na infraestrutura de IA
- A Anthropic, outra gigante do setor, pediu ao governo mais investimento em infraestrutura energética e regulação para chips de IA.
- Além disso, recomendou um sistema de avaliação de riscos dos modelos de inteligência artificial.
💥 O problema legal:
Mesmo defendendo o acesso a dados protegidos, diversas empresas de IA enfrentam processos judiciais. A OpenAI, por exemplo, está sendo processada por veículos como o
New York Times e celebridades como
George R.R. Martin, por uso indevido de conteúdos protegidos.
👉 A questão agora é: as Big Techs conseguirão convencer o governo de que acesso irrestrito a dados é essencial para a segurança nacional?
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