"Trend do Studio Ghibli" gera debate sobre ética e direito digital
O uso de IA para recriar imagens no estilo Ghibli gera discussões sobre privacidade e propriedade intelectual.

A nova atualização do ChatGPT trouxe um recurso que permite a recriação de imagens no estilo Studio Ghibli, e a tendência rapidamente viralizou nas redes sociais. Usuários têm enviado suas fotos para serem transformadas em versões animadas, mas especialistas alertam: essa prática pode trazer riscos à privacidade e implicações legais.
📌 Quais são os principais debates?
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Privacidade & LGPD: O envio de imagens pode levar ao
uso indevido de dados biométricos e até a
vazamento de informações pessoais, segundo o advogado Alexander Coelho, especialista em direito digital.
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Treinamento de IA sem consentimento: As imagens enviadas alimentam os sistemas de IA, refinando modelos sem que os usuários tenham total conhecimento sobre como seus dados estão sendo usados.
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Direitos Autorais & Propriedade Intelectual: O estilo visual de um artista não é protegido diretamente por lei, mas personagens e cenários específicos são. O uso comercial de imagens geradas pela IA pode levar a
disputas jurídicas.
📢 Legislação e regulamentação da IA
O
Congresso Nacional já discute um
projeto de lei para regular o uso da Inteligência Artificial no Brasil, garantindo maior transparência e responsabilidade das plataformas. A proposta prevê:
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Supervisão humana obrigatória em IAs de alto risco.
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Responsabilização e compensação por danos causados por IA.
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Direito dos usuários à informação clara sobre como seus dados são usados.
📢 Conclusão: A tendência pode ser divertida, mas levanta questões sérias. Você já parou para pensar no impacto do uso da sua imagem na IA?
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