Vivara x Sigvara: A Batalha Jurídica que Redefine a Originalidade no Registro de Marcas
Entenda como a semelhança fonética entre 'Vivara' e 'Sigvara' gerou indenizações e reforça a urgência da originalidade no registro.

No universo empresarial, a marca é mais do que um nome ou um logo; é a alma do seu negócio, o ativo intangível que carrega sua reputação, seus valores e sua promessa ao cliente. Mas o que acontece quando essa identidade é ameaçada por uma cópia? O recente embate judicial entre as joalherias Vivara e Sigvara é um estudo de caso emblemático que nos força a refletir sobre a importância vital da originalidade e distintividade no registro de marcas. É um alerta para todo empreendedor que busca construir um legado, não um problema.
Caso Concreto: O Veredicto do TJ/SP e a Lei de Propriedade Industrial
A Vivara, uma gigante do setor de joias com uma trajetória consolidada e registro de marca desde 1984, se viu diante de uma situação delicada: a emergência da "Sigvara", uma empresa que utilizava uma denominação fonética e graficamente muito semelhante à sua. A Vivara, cujo nome evoca "viver" ou "vida" em latim, construiu uma associação forte com exclusividade e qualidade. A Sigvara, ao tentar registrar um nome tão próximo, gerou um risco de confusão inaceitável para o mercado e para o consumidor.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) não hesitou. Reconhecendo a semelhança e o potencial de indução a erro, determinou que a Sigvara cessasse imediatamente o uso de sua marca. Mais do que isso, a empresa foi condenada a pagar indenizações por danos morais e materiais à Vivara. A fundamentação legal é clara: a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96), em seu Artigo 195, tipifica como concorrência desleal a utilização indevida de marca alheia ou sua imitação. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), guardião dos registros de marca no Brasil, exige distintividade como requisito essencial (Art. 124 da LPI). A Sigvara falhou miseravelmente nesse critério.
Conexão com a Realidade: Sua Marca no Campo de Batalha
Este caso não é apenas sobre joias; é sobre qualquer negócio, qualquer marca. Em um mercado saturado, onde a atenção é a nova moeda, a originalidade é seu escudo e sua espada. Para você, estrategista multidisciplinar, que pensa em escala e constrói impérios digitais, a lição é direta: a distintividade da sua marca é o alicerce da sua vantagem competitiva. Ignorar isso é convidar o caos jurídico e financeiro para dentro da sua operação.
O Que Muda na Prática?
- Blindagem Legal Incontestável: Ao registrar sua marca com originalidade e distintividade, você a transforma em um ativo inatacável, protegida contra cópias, uso indevido e concorrência desleal. É a sua garantia de exclusividade no mercado.
- Valorização Exponencial do Negócio: Uma marca registrada e única não é apenas um custo, é um investimento que agrega valor intangível imenso. Ela facilita a captação de investimentos, a expansão para novos mercados e a construção de um patrimônio sólido para sua empresa.
- Vantagem Competitiva Duradoura: Você garante exclusividade no seu segmento, construindo uma identidade forte, inconfundível e memorável. Isso se traduz em maior reconhecimento, lealdade do cliente e, claro, mais vendas.
Impacto da Falta de Assessoria: O Preço da Negligência
Imagine construir um negócio com paixão, investir tempo, dinheiro e energia, apenas para descobrir que sua marca não é sua. A falta de uma assessoria especializada no registro de marcas pode levar a cenários desastrosos:
- Perda da Marca: Seu nome, sua identidade, seu esforço, tudo pode ser perdido para um concorrente ou barrado pelo INPI.
- Processos Judiciais e Indenizações Milionárias: Como a Sigvara descobriu, a concorrência desleal não é brincadeira. Os custos com advogados, multas e indenizações podem inviabilizar qualquer negócio.
- Dano Irreparável à Reputação: A confusão no mercado e os litígios mancham a imagem da sua empresa, afastando clientes e parceiros.
- Impossibilidade de Escalar: Sem uma base jurídica sólida, seus planos de expansão e inovação ficam comprometidos, impedindo que você construa o império digital que tanto almeja.
Conclusão: Marca Registrada, Empresa Blindada. Seu Legado Protegido.
O caso Vivara x Sigvara é um lembrete poderoso: no jogo dos negócios, a originalidade é a chave para a exclusividade e a proteção jurídica. Não basta ser popular; sua marca precisa ser única, distintiva e, acima de tudo, registrada.
O registro de marca é a ferramenta legal mais eficaz para blindar sua empresa contra o risco de concorrência desleal e garantir que sua identidade no mercado permaneça inviolada. Não deixe seu maior ativo à mercê do acaso.
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