O Que a Batalha 99Food x Keeta Ensina ao Seu Negócio?

Felipe Bonani • 3 de setembro de 2025

A Guerra dos Apps de Delivery

No dinâmico universo dos negócios digitais, a inovação corre lado a lado com a concorrência. E onde há concorrência, há disputas. Mas o que acontece quando essas disputas saem do campo da inovação e entram no tribunal? A recente batalha entre a 99Food e a Keeta, gigantes do delivery, oferece um estudo de caso fascinante e, mais importante, lições cruciais para qualquer empresário que busca construir um império digital com alma e segurança.

 

Caso Concreto: O Ringue dos Gigantes

 

O palco é o mercado brasileiro de delivery. Os protagonistas: a 99Food, braço da chinesa DiDi Global, e a Keeta, da também chinesa Meituan. O enredo é digno de um thriller jurídico-empresarial.

 

Em 18 de agosto de 2025, a 99Food deu o primeiro golpe, processando a Keeta por suposta violação de marca registrada e concorrência desleal. A acusação? A Keeta estaria utilizando elementos visuais "muito" semelhantes aos da 99Food – pense na cor amarela, gráficos e estilo de fontes – o que, segundo a 99Food, poderia confundir o consumidor e "pegar carona" na reputação já estabelecida.

 

Mas a Keeta não ficou parada. Dias antes, em 15 de agosto de 2025, ela já havia contra-atacado, acionando a 99Food na justiça. A acusação aqui é de práticas anticompetitivas, alegando que a 99Food impõe cláusulas contratuais que limitam restaurantes parceiros a operar com no máximo duas plataformas de delivery. Para a Keeta, isso é uma tentativa clara de restringir a entrada de novos concorrentes no mercado brasileiro.

 

Conexão com a Realidade: Sua Empresa no Centro do Furacão

 

Não importa se você é um gigante do delivery ou uma startup promissora. Este caso é um lembrete vívido de que a proteção jurídica não é um custo, mas um investimento. Ele nos força a questionar:

 

  • Sua marca está realmente blindada? Você registrou sua identidade visual, seu nome, seu logo? Ou deixou a porta aberta para que alguém "se inspire" demais?
  • Seus contratos são à prova de balas? As cláusulas que você assina ou propõe estão em conformidade com a legislação de concorrência? Você está, sem querer, criando um problema para si mesmo?
  • Sua governança e compliance são robustos? Você tem processos internos que garantem que sua empresa joga pelas regras, evitando acusações de práticas desleais ou anticompetitivas?

 

O Que Muda na Prática? 3 Ganhos Concretos para Seu Negócio

 

  1. Blindagem da Marca = Paz de Espírito e Valor Agregado: Registrar sua marca não é só um papel. É a garantia de que sua identidade, seu esforço e sua reputação são legalmente seus. Isso evita que concorrentes se aproveitem do seu sucesso e, de quebra, agrega valor inestimável ao seu ativo intangível.
  2. Contratos Inteligentes = Crescimento Sustentável e Sem Armadilhas: A revisão e elaboração de contratos por especialistas garantem que suas parcerias e operações estejam em conformidade. Isso evita acusações de monopólio ou práticas desleais, permitindo que seu negócio cresça de forma ética e sustentável, sem tropeços jurídicos.
  3. Compliance Ativo = Reputação Impecável e Atração de Investimentos: Ter um programa de compliance eficaz significa que sua empresa opera dentro das leis e melhores práticas. Isso não só previne multas e litígios, mas também fortalece sua reputação no mercado, tornando-a mais atraente para investidores e parceiros estratégicos.

 

Impacto da Falta de Assessoria: A Dor que Você Não Quer Sentir

 

Ignorar a importância da proteção jurídica é como construir um castelo de areia na beira do mar. A qualquer momento, a maré pode vir e levar tudo embora. A falta de assessoria especializada pode resultar em:

 

  • Prejuízos Financeiros Milionários: Custas processuais, indenizações, multas e honorários advocatícios podem drenar o caixa da sua empresa.
  • Dano Irreparável à Reputação: Disputas públicas mancham a imagem da marca, afastam clientes e parceiros, e podem levar anos para serem revertidas.
  • Perda de Oportunidades de Mercado: Empresas envolvidas em litígios podem ter dificuldade em atrair investimentos, fechar novos negócios ou expandir suas operações.
  • Desgaste Energético e Foco Desviado: Em vez de focar na inovação e no crescimento, você e sua equipe estarão presos em batalhas jurídicas exaustivas.

 

Conclusão: Vanguardize com Audácia, Reinvente o Amanhã

 

O caso 99Food x Keeta é um lembrete poderoso: no jogo dos negócios, a estratégia jurídica é tão vital quanto a estratégia de marketing ou a inovação tecnológica. Proteger sua marca, garantir a governança e manter o compliance em dia não são apenas "coisas de advogado"; são pilares para construir e sustentar um império digital com alma.

 

Não espere a próxima manchete para agir. Sua empresa merece crescer com segurança e inteligência.

 

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A questão central é se o IPI pago na aquisição de mercadorias, que por alguma razão não é recuperável (ou seja, não gera crédito de IPI para a empresa), pode ser considerado parte do "custo de aquisição" para fins de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Os contribuintes, em sua defesa, argumentam que a exclusão desse IPI da base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS viola a própria essência da não cumulatividade dessas contribuições. Para eles, o IPI, mesmo que não recuperável, compõe o custo do produto e, portanto, deveria gerar crédito. Além disso, questionam a legalidade da Instrução Normativa nº 2.121/2022 da Receita Federal, que expressamente exclui o IPI não recuperável dessa base, alegando que uma instrução normativa não possui força de lei para restringir direitos creditórios. Por outro lado, o Fisco, através da mencionada Instrução Normativa, defende a exclusão, sustentando que a legislação vigente não prevê a inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Conexão com a Realidade: Essa discussão não é meramente acadêmica; ela tem um peso real no balanço de milhares de empresas. Setores que lidam com produtos industrializados, onde o IPI é um componente significativo do custo de aquisição e que operam no regime não cumulativo de PIS/COFINS, estão diretamente impactados. Uma decisão favorável aos contribuintes pode significar uma injeção de capital via créditos fiscais, enquanto uma decisão desfavorável pode consolidar uma prática que onera o custo das operações. A decisão do STJ, que será proferida sob o rito dos recursos repetitivos (Recursos Especiais nºs 2.198.235/CE e 2.191.364/RS), terá efeito vinculante, ou seja, servirá de baliza para todos os tribunais e instâncias administrativas do país. O Que Muda na Prática? Potencial de Recuperação de Créditos: Se o STJ decidir a favor dos contribuintes, sua empresa poderá ter direito a créditos de PIS/COFINS sobre o IPI não recuperável pago em aquisições passadas e futuras, representando um alívio significativo na carga tributária. Otimização da Carga Tributária: A inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos pode otimizar o planejamento tributário, permitindo uma gestão mais eficiente dos custos e maior competitividade no mercado. Necessidade de Revisão de Processos: Independentemente do resultado, será crucial revisar os procedimentos internos de apuração de PIS/COFINS e, se for o caso, iniciar um processo de recuperação de créditos ou ajustar as práticas para evitar autuações futuras. Impacto da Falta de Assessoria: Ignorar o desdobramento desse julgamento é como navegar em águas turbulentas sem bússola. A falta de assessoria especializada pode levar a: Perda de Oportunidades: Deixar de aproveitar créditos legítimos que poderiam ser recuperados, impactando diretamente a lucratividade da empresa. Riscos de Autuação: Manter práticas fiscais desalinhadas com a decisão final do STJ, expondo a empresa a multas e passivos tributários. Desvantagem Competitiva: Operar com uma carga tributária maior do que a necessária, perdendo terreno para concorrentes mais bem informados e assessorados. Modulação de Efeitos: O STJ pode modular os efeitos da decisão, limitando o período de recuperação de créditos. Quem não agir preventivamente, pode perder o "timing" e o direito a valores significativos. Conclusão: O julgamento do Tema 1.373 pelo STJ é mais do que um debate jurídico; é um ponto de virada para a estratégia fiscal de muitas empresas. Acompanhar de perto e, mais importante, agir proativamente com o suporte de uma assessoria jurídica e tributária especializada é fundamental. Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de otimizar resultados e construir um império digital com alma, onde cada centavo importa. Não espere a decisão para entender o impacto. Antecipe-se, planeje-se e proteja o futuro financeiro da sua empresa. 👉 Entre em contato conosco hoje mesmo para uma análise personalizada e garanta que sua empresa esteja preparada para qualquer cenário. 📲 Fale agora com nossa equipe e saiba como proteger sua marca e sua empresa. 👉 Siga @bonaniadvogados e @rafaeljmbonani para mais atualizações sobre este e outros casos relevantes. Para mais informações siga nossas Páginas informativas.
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