White Paper do Bitcoin Completa 15 Anos

Rafael Bonani • 31 de outubro de 2023

Ínicio da Revolução Financeira com a CriptomoedaThis is a subtitle for your new post

Há 15 anos, o artigo publicado por Satoshi Nakamoto em um fórum de discussão online, intitulado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” dava início ao mundo das criptomoedas.


No final de 2008, em meio à ressaca da crise financeira global, um autor misterioso sob um pseudônimo, publicou em fórum digital, um documento que propunha uma inovação que mudaria a forma como vemos o dinheiro. 15 anos depois, o sistema proposto se tornou a criptomoeda mais sólida e influente do mundo, desafiando o sistema financeiro tradicional.


Uma moeda nascida num cenário de crise

A Crise de 2008 veio como um pesadelo econômico, tendo sido considerada por diversos economistas e estudiosos como a pior crise financeira desde a Grande Depressão, devido à bolha imobiliária. Bancos passaram a oferecer empréstimos para a compra de imóveis a juros baixíssimos sem a comprovação de renda necessária. Como muitos desses empréstimos eram de alto risco, as pessoas não conseguiram quitar suas dívidas e os bancos ficaram descapitalizados.


Em 15 de setembro de 2008, um dos mais tradicionais bancos americanos decretou falência, seguido de uma enorme queda das bolsas mundiais. A renda coletiva das famílias norte-americanas teve uma queda de mais de 25% entre 2007 e 2008, O índice S&P 500, composto pelos ativos das 500 maiores empresas dos EUA listadas nas bolsas, caiu cerca de 45%. O desemprego subiu para 10,1%, maior percentual desde 1983.


O que o Bitcoin representa nesse cenário? Para Luiz Parreira, CEO e fundador da Bipa, suas principais características foram essenciais.


Em 31 de outubro de 2008, Satoshi Nakamoto apresentou o whitepaper do Bitcoin, as bases de uma moeda digital independente de bancos, governos e intermediários. Enquanto

os bancos centrais recorriam à impressão incessante de dinheiro, o Bitcoin prometia um sistema “peer-to-peer”, baseado em criptografia, que não exigia confiança de terceiros.


“Em um contexto econômico marcado por uma crise de confiança nos bancos, onde inúmeras pessoas foram surpreendidas pela impossibilidade de acessar suas economias de uma vida inteira, a existência de um ativo de reserva de valor — escasso, descentralizado e seguro — surge como uma alternativa ao mercado financeiro tradicional, proporcionando a população mundial com acesso a internet uma maneira de guardar seu dinheiro longe do controle de governos e bancos.” diz Luiz Parreira.


Diferente das moedas tradicionais, que podem ser impressas sem controle, o Bitcoin possui um teto máximo de aproximadamente 21 milhões de unidades. Esse limite implica que a inflação é controlada e previsível, tornando-o um ativo deflacionário.


“Em um mundo onde bancos centrais estavam imprimindo dinheiro desenfreadamente, o Bitcoin e seu white paper representaram a primeira alternativa sólida e realista de uma alternativa ao mercado financeiro tradicional.” diz Luiz Parreira, CEO e fundador da Bipa.


O conceito de halving, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduz pela metade a recompensa dos mineradores por validar transações na rede do Bitcoin. Esse mecanismo de redução progressiva das recompensas tem o objetivo de manter a oferta sob controle e, assim, aumentar a escassez e a demanda.


“O Bitcoin se destaca não apenas como um ativo digital, mas também como um instrumento de preservação de valor com características únicas. Sua estrutura baseada em sistema peer-to-peer, a limitação de oferta e os eventos periódicos de halving o diferenciam significativamente das moedas fiduciárias, as quais estão suscetíveis à depreciação ao longo do tempo.”, explica o CEO da Bipa, conta digital integrada ao Bitcoin.


Como foi o caso das moedas Réis, Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo e Cruzeiro Real. Nossa moeda atual, o Real enfrenta desafios inflacionários e incertezas econômicas assim como nossas moedas passadas.


E enquanto o sistema financeiro tradicional olhava a criptomoeda com olhos céticos, o Bitcoin continuava a crescer. Hoje, seu valor de mercado é estimado em cerca de 1 trilhão de dólares.


Fonte: cointimes.com.br


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A questão central é se o IPI pago na aquisição de mercadorias, que por alguma razão não é recuperável (ou seja, não gera crédito de IPI para a empresa), pode ser considerado parte do "custo de aquisição" para fins de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Os contribuintes, em sua defesa, argumentam que a exclusão desse IPI da base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS viola a própria essência da não cumulatividade dessas contribuições. Para eles, o IPI, mesmo que não recuperável, compõe o custo do produto e, portanto, deveria gerar crédito. Além disso, questionam a legalidade da Instrução Normativa nº 2.121/2022 da Receita Federal, que expressamente exclui o IPI não recuperável dessa base, alegando que uma instrução normativa não possui força de lei para restringir direitos creditórios. Por outro lado, o Fisco, através da mencionada Instrução Normativa, defende a exclusão, sustentando que a legislação vigente não prevê a inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Conexão com a Realidade: Essa discussão não é meramente acadêmica; ela tem um peso real no balanço de milhares de empresas. Setores que lidam com produtos industrializados, onde o IPI é um componente significativo do custo de aquisição e que operam no regime não cumulativo de PIS/COFINS, estão diretamente impactados. Uma decisão favorável aos contribuintes pode significar uma injeção de capital via créditos fiscais, enquanto uma decisão desfavorável pode consolidar uma prática que onera o custo das operações. A decisão do STJ, que será proferida sob o rito dos recursos repetitivos (Recursos Especiais nºs 2.198.235/CE e 2.191.364/RS), terá efeito vinculante, ou seja, servirá de baliza para todos os tribunais e instâncias administrativas do país. O Que Muda na Prática? Potencial de Recuperação de Créditos: Se o STJ decidir a favor dos contribuintes, sua empresa poderá ter direito a créditos de PIS/COFINS sobre o IPI não recuperável pago em aquisições passadas e futuras, representando um alívio significativo na carga tributária. Otimização da Carga Tributária: A inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos pode otimizar o planejamento tributário, permitindo uma gestão mais eficiente dos custos e maior competitividade no mercado. Necessidade de Revisão de Processos: Independentemente do resultado, será crucial revisar os procedimentos internos de apuração de PIS/COFINS e, se for o caso, iniciar um processo de recuperação de créditos ou ajustar as práticas para evitar autuações futuras. Impacto da Falta de Assessoria: Ignorar o desdobramento desse julgamento é como navegar em águas turbulentas sem bússola. A falta de assessoria especializada pode levar a: Perda de Oportunidades: Deixar de aproveitar créditos legítimos que poderiam ser recuperados, impactando diretamente a lucratividade da empresa. Riscos de Autuação: Manter práticas fiscais desalinhadas com a decisão final do STJ, expondo a empresa a multas e passivos tributários. Desvantagem Competitiva: Operar com uma carga tributária maior do que a necessária, perdendo terreno para concorrentes mais bem informados e assessorados. Modulação de Efeitos: O STJ pode modular os efeitos da decisão, limitando o período de recuperação de créditos. Quem não agir preventivamente, pode perder o "timing" e o direito a valores significativos. Conclusão: O julgamento do Tema 1.373 pelo STJ é mais do que um debate jurídico; é um ponto de virada para a estratégia fiscal de muitas empresas. Acompanhar de perto e, mais importante, agir proativamente com o suporte de uma assessoria jurídica e tributária especializada é fundamental. Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de otimizar resultados e construir um império digital com alma, onde cada centavo importa. Não espere a decisão para entender o impacto. Antecipe-se, planeje-se e proteja o futuro financeiro da sua empresa. 👉 Entre em contato conosco hoje mesmo para uma análise personalizada e garanta que sua empresa esteja preparada para qualquer cenário. 📲 Fale agora com nossa equipe e saiba como proteger sua marca e sua empresa. 👉 Siga @bonaniadvogados e @rafaeljmbonani para mais atualizações sobre este e outros casos relevantes. Para mais informações siga nossas Páginas informativas.
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