O Pacote de R$ 100 Bilhões de Lula para 2026: Entenda os Riscos

Felipe Bonani • 13 de outubro de 2025

Governo busca R$ 126 bilhões em novas receitas: prepare-se para impactos diretos no seu negócio e patrimônio.



O governo federal anunciou planos ambiciosos para 2026: um pacote de medidas sociais e econômicas que pode injetar R$ 100 bilhões na economia. No entanto, a grande questão é: de onde virá o dinheiro? Com a necessidade de encontrar R$ 126 bilhões em novas receitas, o cenário fiscal se torna um tabuleiro complexo, com movimentos que podem impactar diretamente empresas e profissionais liberais. Entender essa dinâmica é crucial para proteger seu patrimônio e identificar novas oportunidades.

 

Caso Concreto: A Busca por R$ 126 Bilhões

 

O "pacote de bondades" de R$ 100 bilhões inclui desde a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, programas sociais como o Pé-de-Meia, Auxílio Gás e Tarifa Social de Energia Elétrica, até a ampliação do crédito imobiliário e programas de reforma residencial. São iniciativas com forte apelo social e político.

 

Contudo, a gestão petista enfrenta um desafio colossal: a rejeição, pela Câmara dos Deputados, de uma medida provisória que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que sozinha renderia R$ 20,9 bilhões. Essa perda força o Ministério da Fazenda a buscar alternativas urgentes. As principais apostas incluem o aumento da tributação sobre altas rendas (com expectativa de arrecadar R$ 31,2 bilhões) e o corte de benefícios tributários (visando R$ 19,8 bilhões). Sem essas novas fontes, o risco de cortes em outras áreas ou o aumento do endividamento público é iminente.

 

Conexão com a Realidade: Onde Seu Negócio Entra Nessa Equação?

 

Para o empresário e o profissional, essa busca por R$ 126 bilhões não é apenas uma notícia econômica; é um sinal de alerta. A incerteza regulatória e a pressão por novas receitas podem se traduzir em:

 

  • Revisão de Cargas Tributárias: A qualquer momento, novas propostas podem surgir, alterando a forma como seu negócio é tributado.
  • Mudanças no Custo de Capital: O aumento do endividamento público ou cortes em programas podem afetar as taxas de juros e o acesso a crédito.
  • Impacto no Consumo: Embora os programas sociais visem aquecer a economia, a forma como são financiados pode gerar efeitos colaterais.

 

É um jogo de xadrez de alta complexidade, onde cada movimento do governo pode exigir uma contra-jogada estratégica do seu lado.

 

O Que Muda na Prática?

 

  1. Planejamento Tributário Proativo: A necessidade de revisar e ajustar seu planejamento fiscal para 2026 é imediata. Antecipar-se a possíveis aumentos de impostos ou cortes de benefícios pode gerar economias significativas e evitar surpresas desagradáveis.
  2. Oportunidades no Setor Imobiliário: Para quem atua ou investe no mercado imobiliário, a elevação do teto do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para R$ 2,25 milhões e os programas de reforma abrem novas frentes de negócio e demanda.
  3. Atenção Redobrada à Tributação de Renda: Se você ou sua empresa se enquadram na categoria de "altas rendas", é fundamental monitorar de perto as discussões no Senado. Uma assessoria especializada pode ajudar a estruturar seus rendimentos de forma mais eficiente dentro do novo cenário.

 

Impacto da Falta de Assessoria Especializada

 

Navegar por esse mar de mudanças sem um guia pode ser desastroso. A falta de assessoria jurídica e fiscal especializada pode levar a:

 

  • Perda de Oportunidades: Deixar de aproveitar incentivos ou programas que poderiam beneficiar seu negócio.
  • Custos Desnecessários: Pagar mais impostos do que o devido por desconhecimento das novas regras ou por não otimizar sua estrutura fiscal.
  • Riscos de Conformidade: Incorrer em multas e penalidades por não se adequar às novas legislações, que podem surgir rapidamente.
  • Desvantagem Competitiva: Enquanto seus concorrentes se adaptam e prosperam, você pode ficar para trás, preso a modelos antigos e ineficientes.

 

Conclusão

 

O pacote de R$ 100 bilhões para 2026 é uma realidade, assim como a busca por R$ 126 bilhões em novas receitas. Este cenário exige mais do que apenas acompanhar as notícias; exige ação estratégica. Não se trata apenas de evitar problemas, mas de posicionar seu negócio para crescer em meio à incerteza.

 

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A questão central é se o IPI pago na aquisição de mercadorias, que por alguma razão não é recuperável (ou seja, não gera crédito de IPI para a empresa), pode ser considerado parte do "custo de aquisição" para fins de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Os contribuintes, em sua defesa, argumentam que a exclusão desse IPI da base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS viola a própria essência da não cumulatividade dessas contribuições. Para eles, o IPI, mesmo que não recuperável, compõe o custo do produto e, portanto, deveria gerar crédito. Além disso, questionam a legalidade da Instrução Normativa nº 2.121/2022 da Receita Federal, que expressamente exclui o IPI não recuperável dessa base, alegando que uma instrução normativa não possui força de lei para restringir direitos creditórios. Por outro lado, o Fisco, através da mencionada Instrução Normativa, defende a exclusão, sustentando que a legislação vigente não prevê a inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Conexão com a Realidade: Essa discussão não é meramente acadêmica; ela tem um peso real no balanço de milhares de empresas. Setores que lidam com produtos industrializados, onde o IPI é um componente significativo do custo de aquisição e que operam no regime não cumulativo de PIS/COFINS, estão diretamente impactados. Uma decisão favorável aos contribuintes pode significar uma injeção de capital via créditos fiscais, enquanto uma decisão desfavorável pode consolidar uma prática que onera o custo das operações. A decisão do STJ, que será proferida sob o rito dos recursos repetitivos (Recursos Especiais nºs 2.198.235/CE e 2.191.364/RS), terá efeito vinculante, ou seja, servirá de baliza para todos os tribunais e instâncias administrativas do país. O Que Muda na Prática? Potencial de Recuperação de Créditos: Se o STJ decidir a favor dos contribuintes, sua empresa poderá ter direito a créditos de PIS/COFINS sobre o IPI não recuperável pago em aquisições passadas e futuras, representando um alívio significativo na carga tributária. Otimização da Carga Tributária: A inclusão do IPI não recuperável na base de cálculo dos créditos pode otimizar o planejamento tributário, permitindo uma gestão mais eficiente dos custos e maior competitividade no mercado. Necessidade de Revisão de Processos: Independentemente do resultado, será crucial revisar os procedimentos internos de apuração de PIS/COFINS e, se for o caso, iniciar um processo de recuperação de créditos ou ajustar as práticas para evitar autuações futuras. Impacto da Falta de Assessoria: Ignorar o desdobramento desse julgamento é como navegar em águas turbulentas sem bússola. A falta de assessoria especializada pode levar a: Perda de Oportunidades: Deixar de aproveitar créditos legítimos que poderiam ser recuperados, impactando diretamente a lucratividade da empresa. Riscos de Autuação: Manter práticas fiscais desalinhadas com a decisão final do STJ, expondo a empresa a multas e passivos tributários. Desvantagem Competitiva: Operar com uma carga tributária maior do que a necessária, perdendo terreno para concorrentes mais bem informados e assessorados. Modulação de Efeitos: O STJ pode modular os efeitos da decisão, limitando o período de recuperação de créditos. Quem não agir preventivamente, pode perder o "timing" e o direito a valores significativos. Conclusão: O julgamento do Tema 1.373 pelo STJ é mais do que um debate jurídico; é um ponto de virada para a estratégia fiscal de muitas empresas. Acompanhar de perto e, mais importante, agir proativamente com o suporte de uma assessoria jurídica e tributária especializada é fundamental. Não se trata apenas de cumprir a lei, mas de otimizar resultados e construir um império digital com alma, onde cada centavo importa. Não espere a decisão para entender o impacto. Antecipe-se, planeje-se e proteja o futuro financeiro da sua empresa. 👉 Entre em contato conosco hoje mesmo para uma análise personalizada e garanta que sua empresa esteja preparada para qualquer cenário. 📲 Fale agora com nossa equipe e saiba como proteger sua marca e sua empresa. 👉 Siga @bonaniadvogados e @rafaeljmbonani para mais atualizações sobre este e outros casos relevantes. Para mais informações siga nossas Páginas informativas.
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