STF MANTÉM DIRBI E MULTAS PODEM CHEGAR A 3% DA RECEITA BRUTA!
A decisão unânime do Supremo Tribunal Federal na ADI 7765 valida a obrigatoriedade da Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (DIRBI), exigindo que sua empresa declare benefícios fiscais sob pena de penalidades milionárias.

No dinâmico cenário tributário brasileiro, uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) acendeu um alerta para empresas que usufruem de benefícios fiscais. A Corte, em julgamento unânime, manteve a exigência de declaração eletrônica desses incentivos, uma medida que visa aumentar a transparência, mas que, se não for bem gerenciada, pode se transformar em um grande problema para o seu negócio. Vamos desmistificar essa decisão e entender o que ela realmente significa para você.
Caso Concreto: A ADI 7765 e a Batalha pela Transparência Fiscal
A discussão central girou em torno da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7765, proposta pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A CNI questionava a constitucionalidade da Lei nº 14.973/2024, que instituiu a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (DIRBI). O argumento principal era o aumento da burocracia, já que muitas das informações solicitadas já estariam disponíveis à Receita Federal via Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Além disso, a CNI alertava para o impacto desproporcional sobre micro e pequenas empresas (MPEs), que teriam custos adicionais para se adaptar.
Contudo, o relator, Ministro Dias Toffoli, e o plenário do STF, entenderam que a regra não viola a Constituição. A decisão, unânime e encerrada em 17 de outubro de 2025, reforça a busca por eficiência e transparência na cobrança e aplicação dos impostos. Toffoli argumentou que a previsão de multas não prejudica as MPEs, lembrando que a Lei Complementar 123/2006 já prevê situações em que essas empresas devem seguir as mesmas regras tributárias das demais. A Receita Federal, por sua vez, instituiu a DIRBI através da Instrução Normativa RFB nº 2.198/2024, publicada em 18 de junho de 2024, e já ampliou a lista de benefícios a serem declarados de 43 para 88 itens pela IN nº 2.241, em 27 de dezembro de 2024, incluindo setores como Zona Franca de Manaus e transporte de passageiros.
Conexão com a Realidade: Sua Empresa no Centro da Fiscalização
Se sua empresa usufrui de qualquer tipo de benefício fiscal – seja ele uma isenção, redução de alíquota, crédito presumido ou qualquer outro incentivo – e não está no regime do Simples Nacional, a DIRBI é uma realidade que você não pode ignorar. A decisão do STF não é apenas um marco jurídico; é um sinal claro de que o fisco está intensificando o controle sobre a concessão e o uso desses benefícios.
A complexidade reside não só na obrigatoriedade da declaração em si, mas na correta identificação e categorização dos benefícios, especialmente com a lista ampliada de 88 itens. O prazo para envio da DIRBI é até o vigésimo dia do segundo mês subsequente ao período de apuração, e para os períodos de janeiro a maio de 2024, o prazo já se encerrou em 20 de julho de 2024. Ficar atento aos prazos e à precisão das informações é vital para evitar dores de cabeça futuras.
O Que Muda na Prática?
- Transparência Fiscal Ampliada: Sua empresa terá que detalhar, de forma eletrônica, todos os benefícios fiscais recebidos. Isso significa que o governo terá uma visão mais clara e granular de como esses incentivos estão sendo utilizados, aumentando o escrutínio e a necessidade de conformidade rigorosa.
- Risco de Multas Elevadas: O não cumprimento da DIRBI ou a apresentação de informações incorretas pode gerar penalidades financeiras severas. As multas variam de 0,5% a 1,5% da receita bruta da empresa, além de 3% sobre os valores omitidos ou informados de forma errada. Um erro pode custar caro e comprometer a saúde financeira do seu negócio.
- Necessidade de Revisão Interna e Adaptação: É crucial revisar seus processos internos, sistemas contábeis e fiscais para garantir que todos os 88 benefícios fiscais abrangidos pela DIRBI sejam corretamente identificados, registrados e declarados. Isso exige um mapeamento detalhado e, muitas vezes, a adaptação de softwares e rotinas.
Impacto da Falta de Assessoria: O Custo da Inação
Imagine sua empresa, que tanto se esforça para otimizar custos e buscar incentivos para crescer, ser surpreendida por uma autuação fiscal milionária. A falta de uma assessoria especializada neste momento pode transformar um benefício fiscal em um pesadelo, com multas que corroem lucros e desviam o foco do seu crescimento. A complexidade da legislação, as constantes atualizações (como a ampliação da lista de benefícios) e a severidade das penalidades exigem um olhar técnico e estratégico. Sem esse suporte, sua empresa corre o risco de perder dinheiro, tempo e, o mais importante, a tranquilidade para inovar e escalar. Não subestime o poder de uma conformidade bem-feita: ela é a base para a construção de impérios digitais com alma.
Conclusão:
A decisão do STF sobre a DIRBI é um divisor de águas para a gestão fiscal das empresas no Brasil. Não se trata apenas de mais uma obrigação, mas de um convite (com prazo e multa) para uma gestão fiscal mais transparente e estratégica. A conformidade agora é um ativo valioso, e a proatividade é a sua melhor defesa.
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